quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Livro - "O Último Desejo - A saga do bruxo Geralt de Rívia"


Como sou meio “ratinha” de livrarias sempre acabo esbarrando em algum livro que me chama a atenção fora das prateleiras de destaques e lançamentos, e desta vez foi o livro O Último Desejo – A saga do bruxo Geralt de Rívia – Livro 1, do autor polonês Andrzej Sapkowski. O livro conta as histórias das andanças de um bruxo assassino chamado Geralt de Rívia. O personagem é cativante (ao menos foi para mim hehehe) com seu jeito astucioso, um matador e assassino frio e impiedoso com o único objetivo de destruir as criaturas do mal que assolam o mundo. Geralt foi treinado desde a infância para ser um bruxo para caçar e eliminar monstros. O autor brinca bastante com as mitologias e folclores eslavos sempre dando um toque de terror e diversão em cada capítulo. Aventuras, situações perigosas, intrigas, armadilhas e personagens curiosos não faltam nas histórias das andanças desse bruxo. Gostei muito da leitura e do personagem, pois foge bastante da fórmula básica que vejo nos últimos tempos nas livrarias.
Fiquei tão empolga com livro que fazendo uma breve pesquisa na internet para saber quando seriam publicadas as continuações dessa trilogia (A Espada do Destino e O Sangue dos Elfos) acabei tendo algumas surpresas. Geralt, com seus longo cabelos brancos e poderes extraordinários foram tão inspiradores que uma empresa de jogos lançou um game de RPG para PC chamado The Witcher que já ganhou uma continuação.



Na Polônia, terra natal do autor, o bruxo fez tanto sucesso que foram feitos um filme, The Hexer, e uma série de TV baseada no filme, além de terem sido lançados também uma série de seis álbuns de quadrinhos.



Fica a minha dica de leitura para quem quiser se aventurar nas histórias desse bruxo!

Beijinhos!!! E até o próximo post.


quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Fallen

Eu gosto de ler histórias infanto-juvenis, juvenis e companhia limitada. Não é sempre o que eu tenho em mãos para ler, mas eu gosto. Assim como eu também gosto de histórias sobrenaturais. Fallen está bem na categoria e gênero. Tem todo aquele gosto de romance adolescente que ficou bem popular com a série Twilight (que, segundo o maridão Troll, estragou vampiros para sempre). Impossível, então, não comparar a Twilight.
Começamos, então, com isso. Heróis adolescentes, ou com aparência de adolescentes apesar de dezenas ou milhares de anos. Twilight foi primorosamente escrito (apesar da cena em que ela escreveu que foi só para encher linguiça) e tornou os livros da sequência fracos em comparação. A impressão que me passou foi sempre que o as sequências foram escritas para capitalizar em cima do primeiro. Fallen é diferente nisso.
Fallen foi escrito para ser uma série. O primeiro livro tem a característica de um prelúdio. A sensação é que não existe uma conclusão. Isso na minha opinião foi algo que deixou pecar um pouco. O fato de ele não se assemelhar a uma narrativa completa, mesmo que fosse uma parte de um todo maior.
Está tão próximo de outras narrativas adolescentes que durante a leitura, não pude deixar de me perguntar "onde foi que eu li isso antes?". Mas o que torna Fallen diferente são algumas surpresas narrativas.
A história é boa.  Lucinda Price, a heroina, logo de cara está indo para um reformatório. Esse tipo de princípio curioso consegue conduzir para algo além da mesmice de outras histórias. A maneira como foi escrita, consegue transmitir com precisão certas angústias sentidas pela personagem e propiciam uma boa empatia com a Luce.
No geral, dou para Fallen nota 8 em 10. Perdeu pontos comigo por causa da falta de sensação de plenitude do livro. De resto, é uma leitura que eu recomendo.

domingo, 18 de setembro de 2011

Sobre Contos de Fadas...

-- O texto a seguir é de responsabilidade da autora e de maneira alguma representa os pensamentos das outras escritoras deste blog – nem mesmo, quem sabe, da própria autora. --

a.k.a The Do’s and Don’ts of a Damsel in Distress


Tenho pensado sobre contos de fadas ultimamente...

Sejamos sinceras: A maior porcentagem da população masculina (não importa o que eles digam) se sente atraída a belas moças, pequenas, delicadas, (aparentemente) incapazes de seguir pela vida sem uma mão forte que as guie. Deve ser algo instintivo, essa necessidade de ser o macho-alfa. E admitamos, meninas: a maior parte da população feminina, seja o espécime em estudo do mais alto grau de independência, igualmente se sente atraída por aquele homem alto, forte, educado, que entra de redemoinho na sua vida e parece tomar conta da situação. Era uma vez o “claro que vamos no cinema hoje à noite!” e entra o “Ah, eu vou ver com o Adriano...”, que se traduz por, “se ele não for, eu também não vou.

Só há uma conclusão: estamos (quase) todas esperando por aquele príncipe que está em algum lugar lá fora cavalgando num belo garanhão branco. Já esta criatura mítica – me refiro, obviamente, ao príncipe, e não ao cavalo – está à procura de uma moça adormecida, ou presa numa torre alta, ou num estado vegetativo dentro de um esquife de vidro – ou seja, ele está procurando a donzela em perigo, outra criatura tão mítica quanto ele ou um unicórnio. Esta é uma situação explosiva que pode terminar em i. frustração e, ii. desapontamento.

O conselho da tia vem agora: moças, sejam realistas e não pensem que seja impossível que em certas ocasiões o Adriano (nome meramente ilustrativo) pareça mais o ogro do que o príncipe da história. Dê um desconto para o coitado de vez em quando. Você sabe muito bem que há horas em que você não é nenhuma princesa – principalmente pela manhã, depois de uma noite mal dormida, com seu cabelo em nós e atrasada para o trabalho. Trate os outros, inclusive o Adriano, com a mesma delicadeza com a qual você gostaria de ser tratada. Se os outros não correspondem da mesma forma, ao menos você tem a satisfação de saber que você é um ser superior.

No entanto, isso não quer dizer que você pode largar tudo de mão! É uma atitude derrotista, a de, “já que não sou perfeita pra que tentar?”, infelizmente adotada por muitos. Sempre há algo que pode-se fazer a respeito. Até mesmo os contos de fadas – sim, esses mundos imaginários povoados por pessoas idealizadas, sejam elas de todo, más ou boas – tem alguns pontos interessantes sobre o assunto, como manter um relacionamento saudável. Tudo, segundo Branca de Neve, parece reduzir-se a: seja uma Donzela em Perigo. Não sempre, claro. Isso seria irritante, tanto para você como para TODOS os outros ao seu redor, mas deixe o Adriano sentir-se útil e apreciado de vez em quando. Como fazer isso? Eis alguns exemplos:

The Do’s and Don’ts of a Damsel in Distress

Do’s
1.       Encante – Seja com sua bela voz, charmosa o suficiente para atrair coelhos do bosque, elevada em canção (!!!), ou o seu alto conhecimento de logaritmos e sua aplicação na física quântica (...nem me perguntem...), deixe o rapaz se sentir sortudo por ter te conquistado.
2.       Higiene ­Não precisa colocar trapos e ir esfregar o chão de joelhos (vou explicar isso bem, antes de alguém ficar ofendida). Tudo que isso significa é: seja organizada, na medida do possível. Uns livros soltos pelo quarto, uns sapatos largados ao pé da cama, o secador de cabelo no chão (pra esfriar)... tudo isso é compreensível; saudável até. Agora, poeira acumulada há um mês e a caixa de areia do Floquinho num canto do quarto... isso não é atraente. Te faz perder amigas também. Sério.
3.       Seja delicada – sim, eu sei que você consegue levantar 20 kg com uma mão só na academia J e você é perfeitamente capaz de abrir as benditas portas por si mesma, mas deixe o Adriano abrir um vidro de palmito de vez em quando, ou aquela janela emperrada que você sabe que vai causar sua unha a quebrar se você a empurrar com mais força.


Don’ts

1.       Não seja a Bruxa – Não precisa fazer escândalo com cada coisinha que ele esquece e faz de errado. É claro que há coisas que não há como deixar passar – Elisa, de Os Cisnes Selvagens, é aqui o meu exemplo de Não Faça. O príncipe ia a deixar ser queimada na estaca e no final ela casa com ele?! Mil vezes não! Simplesmente isso: saiba escolher suas batalhas. Mas por favor, converse, e não faça escândalo... os vizinhos e estranhos em lugares públicos não estão tão interessados em sua vida...
2.       Não seja princesa demais – Tradução: não seja fresca. Assim como você, ele sabe que você consegue abrir portas, vidros de palmito, janelas, levantar 20 kg na academia e até salvar gatinhos presos em alto das árvores. Não precisa exagerar.
3.       Não tente dirigir o cavalo – Sim, a gente sabe que provavelmente ele vai rodar em círculos por um longo tempo, mas introduza a idéia de pedir por informações a transeuntes com cuidado e sem gritar ou o chamar de nomes depreciativos. É claro que você vai ter que sair um pouco mais cedo de casa, mas deixe ele ir pelo caminho que ele quer – dentro das leis de trânsito e do bom senso, é óbvio. Deixe-o cansar. Em algum ponto ele fatalmente irá pedir sua opinião. Essa é a sua hora. Santamente indique o caminho certo. Ou melhor: ofereça-se para dirigir.

Agora, você deve estar pensando, “interessante essa análise. Qual foi o resultado da experiência?” Errr... bem, não houve experiência. O meu Adriano, eu tenho certeza, está em coma em algum lugar nesse mundo. Nada mais explica o atraso do sujeito...
Meninas, isso é tudo conjectura. (Tentando se esconder dos vegetais podres sendo jogados em sua direção). Como eu disse, tenho pensado sobre contos de fadas... Mas faz um pouco de sentido, não faz? :D

Daí a multidão de mulheres ofendidas perguntam, “mas como é isso? Nenhuma regra para os Adrianos do mundo?!” Oh-ho! Nem me deixem começar!! A regra número um para príncipes em cavalos brancos é, pare de andar com o cavalo em círculos e escolha um caminho a seguir logo, ora bolas... Ele está em coma. Eu sei que ele está em coma...


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dicas para aspirantes



Sim, o vídeo está meio tosquinho, mas eu gostei bastante do que ela falou. Foi filmado com uma máquina fotográfica. As legendas fui eu quem fiz. Compilei o que para mim era o momento das dicas para quem quer escrever.
Fiz alguns outros videos com a minha câmera no evento (se eu soubesse que eu iria poder filmar, eu teria chegado antes para sentar na frente e levado a filmadora, mas bem... já passou). Se o pessoal demonstrar interesse, eu posso vir a compilar as partes em que ela fala sobre os personagens do Fallen.
Bjs!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Lauren Kate e Fallen

Ontem eu estive em um evento de autógrafos da Lauren Kate aqui em Florianópolis. Não é sempre que nós temos a oportunidade de ter um autor internacional por aqui e eu quase me matei para conseguir uma senha de autógrafo, já que eu só fiquei sabendo do evento no mesmo dia.

Eu não li os livros (comprei-os ontem), então acabou sendo muito bom que ela não me perguntou se eu tinha gostado na hora dos autógrafos. Dessa vez eu fui completamente de gaiato, porque mesmo que os livros dela estivessem na minha intenção de leitura, eu não sabia nada sobre eles, ou mesmo sobre a Lauren.
Acabei ficando muito surpresa que ela é uma pessoa bem legal. Mesmo que eu não tenha podido fazer nenhuma pergunta sobre os livros dela, eu acabei me surpreendendo de haver gostado do bate-papo por causa das coisas que ela falou sobre escrever. Para mim, então, valeu muito a viagem. Vou preparar um dos pequenos vídeos que eu fiz no evento para postar aqui e, assim que eu tiver uma opinião sobre os livros, podem ter certeza de que eu vou partilhar.